segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Post pra você:

Hoje de noite, quando eu estava ali na Praça da Bandeira, ia curtindo um som como faço todos os dias, todas as noites.
Permanentemente, meu celular fica no modo Shuffle. Tipo... Ouço a música que vier.
Fui até a Drogaria São Paulo, pra colocar créditos no celular da minha mãe. Não rolou.
O sistema da operadora dela tinha caído havia horas e ainda não tinha voltado.

E eis que à caminho do ponto do ônibus, começa a tocar aquela música que você insistiu pra que eu ouvisse.
Ainda não conhecia.

Gostava da Cássia dos tempos da primeira temporada de Malhação, quando ela estourou com "Malandragem".

Pra mim, um dos mais singelos presentes é a música, e o Nando devia estar muito feliz com a amizade deles pra ter composto um poema como aquele!

Nessa noite chuvosa, resolvi me ater à letra mais do que costumeiramente faço.
E não sei se pela melancolia da fina garoa que caía, ou pelas melodias tristes da canção... Notei algo...

Algo que ainda não havia percebido. Não dessa maneira pelo menos.

Me parece que não conseguiram terminar a conversa.
Ficou no ar.

Que cena triste, dois amigos que não conseguiram terminar algo.
Tá certo. Ficou pro outro dia. Mas a impressão, é que não terminaram.

Você sabe que amo cotidianos.
Falei isso pra você ainda agorinha!

E essa música me parece uma crônica cantada. Nunca fui aquele fããããã da Cássia não.
Mas as músicas que gosto dela, gosto um tantão assim!

Dentro do ônibus, arriscava cantar o refrão:


"Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras

Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje..."


Mas sei lá... Não deu. Não saía.
Parecia que eu via a cena da pessoa apertando o 12... Mas ela não chegava lá...
A cena terminava antes...

Viajando na música, que acabava e começava de novo, como acontece agora (coloquei no reapeat), vi que haviam pouquíssimas pessoas no coletivo. Eu e mais umas duas ou três pessoas.

E a música não saía. Teimava em parar no meio da frase.

Uma emoção que nem minha é, embora o artista a dê quando compõe e publica.
Você já sentiu isso nessa música? Ou seria coisa só minha?

Escreve depois aí, no inbox, o que você acha!

Sei lá... É isso!

Quis partilhar com você esse sentimento.
Era pra ser um e-mail, mas resolvi postar pra você!

Que nossas conversas terminem, com pontos finais, pra que recomecem no próximo parágrafo!

Aliás...

Pretendo falar mais com você através dessas linhas aqui, desse blog...
Tava com saudade...

Boa noite!
Obrigado pela leitura!






sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A crônica da crônica!

Hoje eu não pretendia escrever sobre nada!

Tô ouvindo música desde a hora que acordei.

Aliás era isso o que eu mais fazia quando não trabalhava o dia inteiro.
E já que hoje é feriado, aproveitei pra matar essa saudade um tantão assim!

Acontece que numa dessas atualizações de Facebook, uma amiga minha comentou que, ao notar a chuva lá fora, que começara a cair, preferiu desligar a TV, abrir a porta, deitar e ouvir o barulho da chuva cair!

Resultado: Uma amiga dela comentou que ela estava dando assim, uns 200 motivos pra escrever um conto ou uma crônica!
Comentei o mesmo, e eis nos aqui!

Impressionante como o tempo mexe com a gente, né?

Sempre gostei de escrever em dias chuvosos, manhãs cinzas... Madrugadas adentro.

E hoje, numa tarde pra lá de quente de primavera no mês de novembro, uma amiga minha que tá num desses cantos do mundo, aproveitando a chuva que cai, inspira blogueiros e blogueiras por aí!

Pois é!
Sem motivos mais pra continuar escrevendo!
Pensando agora numa foto pra ilustrar! 
Sim!
Porque o vídeo tá mais do que escolhido!
Faz parte da minha trilha sonora de hoje, e do momento pelo qual minha vida passa!

Sem mais, agradeço a honra da visita!
Fiquem com The Corrs, "Runaway"!


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Terapia

Me olho no espelho.
Não me reconheço.
Não. Aquele não sou eu. 
Pelo menos, não era quem eu costumava ser.


Senti saudade de mim, mas o triste é que não sei como me encontrar.

Nem como reencontrar.


Uma luz no fim do túnel, uma terapia, que fez e faz parte de mim até hoje!

Decido seguir a luz, rumo ao desconhecido.

Novos caminhos, nova realidade, novo. Tudo novo.


O que passou, passou.

Quem passou, passou.


Como disse o Taz num tweet inesquecível:

"Todos falamos ao mesmo tempo. 
Eventualmente alguém nos responde."

Mas pra quê respostas? 
Quem as tem? 
Quem tem as certas?

Não sei. E prefiro assim ficar.


Se os olhos são a janela da alma, prefiro olhar o horizonte.

Ao menos nele, tenho a esperança de chegar a algum lugar.



domingo, 13 de outubro de 2013

Conectados e sozinhos, em termos ou de fato!

Tempos atrás lia num artigo de uma revista qualquer, aqui mesmo na internet, informações de pessoas que resolveram abandonar as redes sociais pra poder ter um contato maior na "vida real".

Um especialista não lembro de quê disse que quem pensa assim, ou toma essa atitude, geralmente dá um tiro no pé, porque a tendência de comunicação dessa maneira é crescer. Se tornar quase que um padrão.

Ou seja, as pessoas ficarão isoladas do resto do mundo.

Verdade seja dita: tem gente que está procurando exatamente isso! Sumir do mapa, dar um tempo pra cabeça.
Até porque nos dias de hoje, estamos conectados, mas sozinhos!
Ou quase isso!

Tomo como exemplo, meu trabalho na rádio!

No estúdio, estou sozinho! Eu, a aparelhagem toda, fone... Microfone... Salas de vidro, Sonex...

E falando sozinho!
Mas existem inúmeras pessoas ligadas naquela frequência!

Mas fisicamente, não deixo de estar sozinho!

Quando entro num ônibus, vejo e percebo aquele batalhão de gente, todos voltados para os seus celulares e aparelhos do tipo.

Passando a catraca, lá vou eu ser mais um deles.

Até no busão a conversa tá diminuindo!
Lembro de uma conversa que tive com uma amiga minha, na qual ela me contava que acha engraçado quando acaba a energia elétrica por um motivo ou outro, e os vizinhos se veem "obrigados" a irem pros portões de suas casas, afim de vencer um pouco o tédio!

Ou seja, se tem "luz" em casa, bora aproveitar!
Se não, tem de conviver...

É fato que a energia elétrica é mega importante!

Escrevo esse post no note, e nesse momento ele tá desconectado da energia, mas pra que ela estivesse aqui, precisei recarregar a bateria! Ou seja...

Finalizando, um estudo comprovou que o Facebook faz mal pra muita gente, pois muitos tomam conhecimento da "vida maravilhosa" de outros, e chegam a conclusão de que suas vidas não são tão legais quanto às dos estranhos que seguem. E por isso a sensação de felicidade vai se esvaindo!

Faça um teste: Veja o número de amigos que você tem por lá, e pergunte-se com quantos você efetivamente conversa!

Pode ser que seja com a maioria, ou a minoria!


Parece que o número de amigos é importante pra se manter um "status".

Eu mesmo, nem lembro quantas pessoas tenho por lá!
Como trabalho em rádio, fui adicionando a galera! 
Mas nos últimos tempos, nem tenho add mais! Acabo esquecendo!
Não por maldade, mas pela correria mesmo, mesmo acessando frequentemente!

O que sei, é que do total que lá estão, no inbox converso com duas ou três pessoas constantemente.

Rede social! Mas que acaba nos afastando!
E a tendência, como já disse antes, é que isso aumente!

Pesquisando imagens que pudessem ilustrar esse post, encontrei esse artigo que fala quase a mesma coisa que coloco aqui hoje, mas em palavras diferentes, com um vídeo de uma especialista! Clique aqui pra visitar a página! É do blog "InSurto"! A imagem das meninas ao celular veio de lá!

Faz parte da tecnologia.
Só espero que os robôs não causem uma revolução pra governar o planeta...

sábado, 12 de outubro de 2013

A troca dos sonhos pela realidade

Nem faz tanto tempo assim!
Enquanto vinha pra casa ontem, após mais um dia de trabalho, pensava nos sonhos de criança que se foram.
Não sei você, mas existiam "N" coisas que eu queria ter sido. Dentre elas, a que mais quis, durante anos, era ser biólogo!

Mas depois descobri o rádio, e tô nisso até hoje!

Mas já quis ser caminhoneiro, bombeiro, paleontólogo... Quanta coisa!

Mas vamos crescendo e descobrindo que precisamos de din din pra viver, e nem sempre dá pra ser o que queríamos.

Tem um comercial (ou tinha) sendo veiculado na TV, que retrata(va) um pouco disso.

"Quais foram os sonhos que você abandonou pra ganhar dinheiro?"

Nesse mundo capitalista, não tem outro jeito, né?

Mas não acho que seja só aqui não! 
Quando encontrarmos outros planetas com vida, vamos descobrir que lá também existe o dinheiro etc e tal.

Nesse dia das crianças quis pensar um pouco nisso!

Siiiim! É dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida!
Mas como no Natal, o que mais vemos são os anúncios de presentes e coisas assim.

Perdeu-se um pouco (pra não dizer muito) da "sacralidade" das datas como a de hoje.
Não que não exista! Existe sim! Só não é tão retratada como antes.
Mas isso é assunto pra um outro dia, um outro post!

Feliz dia das Crianças!
Feliz dia da Padroeira do Brasil!