Refletindo sobre a banalização do amor.
Ou melhor, do verbo amar.
Sempre lembrando que coloco aqui aquilo que penso, e que ninguém é obrigado a concordar comigo!
Aliás, a gente vai aprendendo isso com o tempo!
Verdades absolutas que não existem!
Só Deus é absoluto!
E o que é verdade para mim, pode não ser verdade para você!
Dias atrás eu estava indo pra rádio, quando começou a tocar uma música que me fez pensar nesse tema, sobre as pessoas dizerem, de uma forma tão banal, que amam agora. Mas que desamam depois.
Como assim?!
Meu querido, minha querida, acredito que só se ama aquilo (ou aquele e aquela) que se conhece.
Seria muita inocência acreditar no "eu te amo" de um carinha, numa noite de balada, por exemplo, que tem segundas, terceiras e quartas intenções. Mas mesmo assim, fingem que acreditam, para suprir uma maldita carência que está cada vez mais dentro dos coraçõezinhos desesperados pela falta de atenção.
Não que não recebam! E não generalizando!
Mas nesses tempos de respostas rápidas, tudo é relativo...
Amor como esse que o Renato Russo cantou tão bem em "O mundo anda tão complicado".
Amo o verso final: "Quero ouvir uma canção de amor que fale da minha situação de quem deixou a segurança do seu mundo por amor!"
Certa vez, vi em algum lugar, que você tem certeza de que ama alguém, quando gosta de ver a pessoa dormir! Parece loucura, né?!
Mas te pergunto: Já se pegou contemplando alguém dormindo?! Se sim, por que será que isso te "hipnotizou" naquele momento?! Não sabe ou finge não saber o motivo?
Hoje em dia, ninguém mais quer deixar a segurança do seu mundo!
A não ser, é claro, se for pelo interesse. Aí sim.
A verdade é que nesse tempos modernos, falar que ama está cada vez mais "comum"!
Ama-se a tudo! Ama-se a todos!
Mas é só pisar no seu calinho pra você perceber que você (e eu) nem amava taaaaaaaaanto assim.
Perdeu ou acabou o amor de hoje?! Sem problemas.
Amanhã aparecerá um outro amor.
Acredite se quiser.
Acredite quem quiser.
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