domingo, 2 de setembro de 2012

"E hoje em dia, como é que se diz eu te amo?"

Sim!

A música que ouço no momento em que começo a redigir esse texto é "Vamos fazer um filme", do Legião Urbana (ou seria DA Legião Urbana? Whatever).

Já escrevi uma vez que a frase "eu te amo" tem perdido como nunca o seu significado.

É bem aquilo que a Toller diz numa das canções (olha música aí de novo) do Kid Abelha, "o nosso amor se transformou em bom dia".

Não deveria ter esse sentido escrever sobre o amor, nos dias de hoje.

Amor mesmo, desses "românticos", você vê nos livros, assiste nos filmes (Titanic que o diga, só pra citar um exemplo). Até as músicas são mais realistas. Que realidade, hein...

Dias atrás estava assistindo a uma entrevista, na TV Cultura, com uma psicóloga, falando (esmiuçando) os relacionamentos dos seres humanos nos dias de hoje. E olha...

Se olhar pelo lado que ela explicava... O negócio é tenso...

Na Bíblia, tá escrito que no fim dos tempos, o amor de muitos arrefeceria. Diminuiria. Esfriaria.

Batata!

É exatamente isso que a psicóloga explicava. 

Passando pela TV uma vez ouvi uma frase (numa novela, acreditem) que resume bem a triste realidade de muitos "para sempre" jurados: "Quando a necessidade bate à porta, o amor salta pela janela."

Fidelidade (e decisão) mesmo, só na época dos nossos tataravós.
Hoje em dia ainda existem alguns felizes casos. Mas infelizmente é coisa rara. E tudo leva a crer que a tendência é piorar. Pelos estudos feitos, pelo andar da carruagem...

É, meu povo. O negócio não tá fácil pra ninguém.

Não é pessimismo, mas é constatação.
Torçamos e rezemos para que os ideais não se percam quase à totalidade. Porque cada vez mais se ama de menos. E se odeia demais. Se troca demais. Não se ama mais.
Não como era antigamente.


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