Sei lá.
Acredito que essas águas, as mesmas que faltam em nossos reservatórios, muitas vezes tem o poder de nos fazer viajar no tempo. Quem me lê há tempos sabe que tenho um caso de amor com a chuva, quase tão forte quanto o que tenho com a escrita, embora tenha me abnegado durante muito e muito tempo quanto à essa última.
Chuva que vem pra lavar, pra tirar tudo aquilo que não presta de cima de nossos ombros.
Aaaah... Bendita água!
Bendita música com a qual tenho acordado nesses dias!
Que ela traga também tudo de bom, não só pra mim, mas para você também, que me lê.
Que horizontes de lembranças possam ter o poder de nos transportar ao mais profundo do lindo ser humano que tanto almejamos ser.
Que ela nos dê a graça de sermos purificados das mazelas, dos desânimos, das tristezas.
Que nela e através dela possamos criar nossa história, ao lado daqueles e daquelas que amamos!
Vejo os pingos lá fora.
Água que vem e que vai, como tudo e como tantos e tantas em nossas vidas.
Mas que deixam e deixaram suas marcas.
Marcas d'água, indeléveis, que jamais se apagarão!
Crônica da chuva!
Da vida!
Da vivência.
Curta. Simples.
Direta.
E profunda.
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