Hoje
foi mais uma madrugada daquelas em que escrevi um baita texto que achei que
seria importante colocar aqui nesse meu espaço, por mais que não tenha mais a
mesma gana de publicar e atrair leitores, mas que acabei deletando tudo, por julgar que não seria mais interessante.
Não
porque queira me aparecer. Longe disso.
Os
tempos em que quis ajudar, pensando que tinha várias respostas para os diversos
problemas que a sociedade enfrenta se foram há muito.
É
como chegar ao consultório do psicólogo, deitar no divã, e derramar ali a sua
vida, suas situações, alegrias e tristezas, e depois pedir para ele esquecer
tudo o que falou.
Pra
ele, teria importância para montar o diagnóstico e tratar de você.
Mas
pra quem fala, fica a sensação de estar “batendo em cachorro morto”, ou seja,
de nada adianta tocar naqueles assuntos que só você julga serem importantes.
Ninguém mais liga.
Nos
meus tempos de grupo de oração, eu era expert em pedir para que as pessoas partilhassem
suas vidas (a minha, inclusive), pois assim seria mais fácil convivermos em
equipe de estrutura, e como pessoas que buscavam um mesmo ideal. Hoje, até
mesmo na Igreja é difícil que te escutem.
As
pessoas querem falar muito de si mesmas, mas esquecem que o terceiro da
história está ali, praticamente gritando por socorro para que seja ouvido.
Não.
O
tempo é escasso. E “cada qual com seus ‘pobrema’”.
Triste
realidade de um mundo cada vez mais conectado.
Mas
não vou ficar me lamentando por isso não. Aliás, uma de minhas resoluções para
esse novo ano de 2018, era reclamar menos. Até eu não me suporto quando começo
a ficar chato pelas reclamações.
Senti
necessidade de voltar a escrever. Queria muito escrever todos os dias, mas
sinto que não tenho mais tantas ideias para digitar à quem aparece por aqui.
Como
temos uma página no Facebook (esse blog, no caso), vou compartilhar os posts
lá, pra que quem tenha curtido a página saiba que ela está ativa, e também à
galera do Twitter, que é a rede que mais tenho acessado.
Desculpe
não ter mais tanta coisa bonita e/ou legal para escrever.
Há
muito não tenho inspiração para tal.
Bons
tempos nos idos de anos atrás, quando escrevia até quatro textos por madrugada.
Outra
paixão: escrever nas madrugadas! Assim como estou fazendo hoje (mas só porque
amanhã folgo no trampo do dia). Quase amanhecia escrevendo! Mas tudo é um
ciclo. Hoje, estamos aqui, certo? Isso é o que importa! Olhar para o que existe
e valorizar! Lamentar, não mais.
Bora
atrair coisas positivas?! Sentimentos bons?! Curtir (ou pelo menos buscar
curtir) 2018 em sua plenitude?! Bora então!
Lembram
que eu disse que havia escrito um texto enorme e que achava super importante,
mas que pressenti que não valeria a pena? Então.
A
música, pelo menos, eu mantive!
Trata-se
de “The night we met”, trilha da série “13 Reasons Why”.
Obrigado
pela honra de sua leitura. Volte mais vezes!
Eu
buscarei voltar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário