Lá
estava eu navegando pelas fotos das pessoas que sigo no Instagram, quando me
deparo com uma foto na qual o PC Siqueira dizia “meus ídolos estão morrendo”.
A
imagem não me era estranha. Dolores O’Riordan.
Pensei
comigo: “Veesh... Eu conheço essa cantora... Só não lembro de qual banda ela é.”
Mas
sabia que a conhecia.
Sendo
eu uma pessoa que sempre gostou de ter, ao longo da vida, diversos sons como
trilha sonora nos meus mais variados momentos, sabia que já havia colocado músicas dela aqui no
blog.
Na
rádio 95 FM, onde trabalhei anos atrás, lembro de um amigo que era fanático
pelas músicas do grupo irlandês. Era necessário que a direção da rádio sempre
chamasse a atenção dele, pois àquela época, ainda existia um pouco de liberdade
para se tocar o quê gostava. E no horário dele, se não cuidasse, tocaria umas
cinco (pelo menos) do “The Cranberries”.
46
anos. E até o momento da publicação desse post, ainda não se sabe do que ela
morreu.
É
verdade que havia anos que o sucesso da banda não era como antigamente.
Ela
(Dolores) ficou longe uns cinco, seis anos, dos seus companheiros de estrada.
No entanto, havia retomado, e nos sites especializados, os amigos mais próximos
todos diziam que ela estava super feliz, pronta pra entrar em estúdio, para
gravar mixagens para uma nova versão de “Zombie”.
Como
era de se esperar, a procura pelas faixas da banda cresceu estratosfericamente.
Só
na Amazon, subiu mais de 900 mil por cento.
Era
uma voz diferente. Gostosa de se ouvir. E cantava o quê sentia.
Quando
um artista faz isso, sentimos a diferença.
Em
“Ode to my family”, música que encerra nosso post de hoje (e que já apareceu
por aqui muitos anos atrás) Dolores cantava a saudade e a falta que sentia de
sua família, devido à agenda cheia. Curtia sim o showbizz. Mas transbordou em
forma de canção a tristeza por estar longe daqueles(as) que amava e que, por
estar em turnê, pouco via.
Descanse
em Paz, Dolores.
Sua
arte permanece conosco.
E
seu talento, não morrerá jamais.
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