Me olho no espelho.
Não me reconheço.
Não. Aquele não sou eu.
Pelo menos, não era quem eu costumava ser.
Senti saudade de mim, mas o triste é que não sei como me encontrar.
Nem como reencontrar.
Uma luz no fim do túnel, uma terapia, que fez e faz parte de mim até hoje!
Decido seguir a luz, rumo ao desconhecido.
Novos caminhos, nova realidade, novo. Tudo novo.
O que passou, passou.
Quem passou, passou.
Como disse o Taz num tweet inesquecível:
"Todos falamos ao mesmo tempo.
Eventualmente alguém nos responde."
Mas pra quê respostas?
Quem as tem?
Quem tem as certas?
Não sei. E prefiro assim ficar.
Se os olhos são a janela da alma, prefiro olhar o horizonte.
Ao menos nele, tenho a esperança de chegar a algum lugar.