sábado, 6 de novembro de 2010

Sobre o Amor e um pedido de perdão.

Amar sem medidas.
Eis a nossa Vocação! O Amor!
Sempre ouvi falar demais sobre o Amor.
Que o amor não é só sentimento. Que ele é uma decisão.
Mas acima disso tudo, que o amor é alguém, uma pessoa, no caso!
É Alguém! É uma Pessoa!
Deus!

Mas tenho refletido muito ultimamente sobre isso.
Gente, é impressionante como falamos, pregamos e cantamo o amor, mas poucos de nós tem realmente coragem de assumir o "viver", ou pelo menos o "buscar viver" o amor.

Eu amo "quando", eu amo "se"... Quero amar, "porém"...

Malditas reticências... Será que não entendemos o que Jesus explicou durante o tempo em que esteve anunciando o Evangelho por aqui?!
Refiro-me ao tempo onde Ele cresceu, aprendeu, e pregou aqui, nessa terra.
Eu sei que até hoje Ele continua. Nunca nos abandonou. Esse assunto rende.

Nunca fui perfeito. Muito pelo contrário. Mas lembro que sempre me preocupei mais em amar sem acepção de pessoas, diferenças religiosas e tudo o mais.
Uma das coisas que mais me chamou a atenção quando nosso saudoso João Paulo II fez sua passagem, foi o número de pessoas de todas as partes do mundo, e de todos os credos, que foram render suas homenagens.

Mas de um tempo prá cá, parece que desaprendi isso. E preciso voltar à essência.
Ouçamos o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, que
tira todo o pecado e desamor do nosso coração!
Independente do que pensem de mim, contanto que eu busque, de todo o coração, fazer a vontade de Deus.

Falando com um irmão de caminhada hoje, falávamos da guerra que algumas pessoas fazem questão de criar em torno da musicalidade católica e dos nossos irmãos de igrejas não católicas.

Quem lê frequentemente o meu blog, pode se lembrar que uma vez, num dos posts que fiz, eu me indignei de tal maneira com algumas pessoas de outros ministérios, de outra igreja, que desabafei toda a minha ira em cima deles. Falei mesmo. Um monte.

Naquele momento, esqueci daquilo que aprendi, daquilo que preguei tantas vezes. E daquilo que tantas vezes cantei.

Hoje, após tanto tempo, sei que nunca deveria ter me referido à eles daquela maneira. Coloquei-me no lugar de juiz. E nosso Único e Maravilhoso (Amável) Juiz é nosso Deus.
Quem sou eu para julgar isso ou aquilo, ou alguém?!

Hoje, venho me retratar.

Quero dizer aos irmãos evangélicos, que porventura tenham lido aquele post, que peço perdão de todo o meu coração. Tenho certeza de que alguém se sentiu ofendido.

E minha missão nessa terra, não é outra, senão, amar!

Pouco importa se você é evangélico, espírita, budista ou tenha qualquer denominação diferente da minha, que sou católico!

Deixo bem claro: AMO A DOUTRINA DA IGREJA À QUAL PARTICIPO. Nunca arredarei o pé dos seus Sagrados Magistérios.
Mas do que me adiantaria amar os Sagrados Magistérios, pregar e cantar o amor, se eu nutrir por esses irmãos uma raiva, ou uma indiferença?! Tenho de orar e amar!

"Compreendi que meu amor
não se devia traduzir
somente por palavras."
Pensamos sim, muitas coisas diferentes, mas isso não me dá o direito (nunca deu) de me achar melhor do que alguém, de julgar ou não.
Afinal, a mesma medida que eu usar para medir, será usado para mim também.

Amados, falei pro Fernando, meu amado irmão de caminhada, que preciso reaprender a amar.
À partir do momento no qual eu não permito que o amor seja o meu norte, tudo se perde dentro de mim.
Eu passei a não ser mais eu. Em tudo, em todos os sentidos.
Mas a essência não se perde!
Vi um vídeo do marido da Fernanda Brum, famosa (e ungida) ministra de música evangélica, tocando teclado dentro de uma Igreja Católica, orando pela unidade dos cristãos.

A gente perde tempo em não amar.

Pergunto: Será que Deus, Nosso Senhor, não se alegra com o canto deles?!
Música é expressão de Amor!
Seguindo a Amada Doutrina, é claro que devo discernir o que estou cantando. Mas a verdade é que nós (ou eu, pelo menos) generalizamos tudo.

Não venho aqui pedir para ninguém concordar comigo, mas tinha de tirar essa pendência de dentro do meu coração.
Alguns poderiam dizer que seria mais fácil eu deletar o post no qual agi como juiz.
Mas prefiro não. Aquilo faz parte de um passado. E se o hoje existe, é porque há um passado.
Maria, santa e fiel, ensina-nos a
viver como escolhidos!

Quero amar, como nos ensina Santa Teresinha! Sem medidas! Doutora da Igreja!
Quero amar com o Amor de Nossa Senhora!
Estou no segundo dia de minha preparação para a renovação da Escravidão por Amor, segundo o Tratado de São Luis maria Grignion de Montfort!
Que eu saiba, consagrados devem buscar amar, sem distinção.
Amar, não é concordar.
Jesus amava à todos os pecadores, mas nunca deixou o pecado corrompê-Lo, pois é Deus!
Amava e ama sem medida!

Quero cantar o Amor à todos! Quero pregar o Amor de Deus!
Gratuito! Sempre disponível, apesar de minhas misérias e minha pequenez!

Os mais radicais me chamarão de covarde.
Não tem problema! Volto à seguir a partir de hoje o que meu coração me diz.
Se ter vontade de amar, se ter vontade de ir para o Céu é ser covarde, então serei o maior deles!

Importa para mim, o que Deus pensa de mim.
Ele é Nosso Único e Verdadeiro Juiz.

No Amor e na Paz de Jesus!
Salve Maria Santíssima!!!
Que o Espírito Santo nos conduza a amar, sem medidas!

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